Hoje conhecemos...Chinchón, a sul de Madrid.
O nosso passeio começou pelo Castelo de Chinchón e não pela tipica Plaza Mayor.
Na realidade procurávamos um lugar para deixar o carro e como vi o Castelo primeiro, pensei em parar ali ver e depois levar o carro até mais próximo do centro. Não foi necessário mexer mais do carro. Parece muita a distância mas não é, desce-se uma rua do Castelo até ao centro e estamos na Plaza Mayor.
Não podemos entrar dentro do Castelo, não percebi muito bem se era da ocasião mas do que tinha lido antes, estaria mesmo fechado e até um pouco ao abandono. Quem passa por lá apercebe-se mas eu vi um funcionário a fazer reparações no seu interior, o que pode ser um sinal de qualquer dia poderemos visitá-lo.
Na realidade procurávamos um lugar para deixar o carro e como vi o Castelo primeiro, pensei em parar ali ver e depois levar o carro até mais próximo do centro. Não foi necessário mexer mais do carro. Parece muita a distância mas não é, desce-se uma rua do Castelo até ao centro e estamos na Plaza Mayor.
Não podemos entrar dentro do Castelo, não percebi muito bem se era da ocasião mas do que tinha lido antes, estaria mesmo fechado e até um pouco ao abandono. Quem passa por lá apercebe-se mas eu vi um funcionário a fazer reparações no seu interior, o que pode ser um sinal de qualquer dia poderemos visitá-lo.
Não entendo como Chinchón sendo tão turística não aproveita mais o Castelo para juntar mais um "bem" aos seus atributos já valiosos.
Um dos seus atractivos, é a vista na realidade. Do Castelo temos uma vista sobre Chinchón muito boa e também das terras á volta, não se vê a famosa Plaza, mas temos uma ideia da dimensão do "pueblo".
Dali, em vez de descer subimos guiados pelo nosso GPS para almoçar no recomendado, Mesón Cuevas del Vino. Quando chegámos á rua onde fica não vimos viva alma, aliás fomos almoçar cedo porque a fome já apertava, maldito horário português ou espanhol, não sei qual deles culpar, se os que comem mais cedo ou os que comem mais tarde.
Entrámos para o restaurante e desde logo encanta, o seu ambiente tradicional e rústico está muito bem conservado, as toalhas vermelhas dão o toque de cor que necessita e logo sentimo-nos em casa, parecia que tínhamos entrado num restaurante em Portugal. Fomos os primeiros mas logo atrás de nós vieram mais clientes até ficar cheio num ápice, tem várias salas também, ficámos na primeira que era a mais ampla.
Quanto á comida, pedimos o seu "chorizo" típico, umas migas de entrantes. De "primero", comemos uma "judias" (feijões para quem não sabe o que é) á moda de Chinchón e de segundo, eu comi um secreto delicioso com um molho de ervas que adorei e o marido uma perna de cordeiro, especialidade da casa. Não bebemos vinho nem comemos postre e esta singela refeição que em Portugal nos ficaria aí por uns 50€ saiu-nos a 80€ para duas pessoas. Caro, muito caro. A comida era boa mas não extraordinária, recomendaria pelo espaço, pela simpatia dos empregados (ás vezes uma raridade aqui para os lados de Madrid) e por um ou outro apontamento culinário, porque as "judias" e as migas não convenceram.
Saímos no entanto com o estômago bem cheio e caminhar até á Plaza parecia-nos um conceito divinal, foi só descer uma rua na realdade, tínhamos dado uma volta maior para chegar ao restaurante e agora uma bem curta para chegar ao ponto mais interessante (dizem) de Chinchón. Quando chegámos estavam a desmontar o mercado, foi uma pena apesar de fotográficamente eu preferir a Plaza vazia, a verdade é que com o mercado sentimos realmente a sua função.
A famosa Plaza Mayor, mantém até aos dias de hoje o seu traçado tradicional e medieval. Dizem que era toda fechada no antigamente e que era utilizada para tudo o que normalmente se procurava numa praça, mercados, eventos políticos e religiosos, execuções, teatros de rua, etc.. Hoje é turística. Tem vários restaurantes nas suas arcadas e podemos comer numa das inúmeras varandas que lhe conferem mais charme. Até tive direito ao sorriso de uns turistas, dos poucos a comer nas ditas varandas e que pediram uma foto.
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