A primeira vez que andei pela Calle Goya foi em Junho de 2008 e dessa altura ficou a noção de que era a rua onde podíamos encontrar boas sapatarias com preços baratos. Três anos mais tarde e apesar de as ter, percebo que tem muito mais que isso. Pode não ter o mesmo glamour das "calles" vizinhas, a Velázquez divide-a em dois e a proximidade á Serrano, faz com que essas duas metades (de tamanhos diferentes é um facto) tenham um tipo de lojas diferentes.
Nós entrámos na rua um pouco acima da Nuñez Balboa, eu estava á procura da Blanco porque queria comprar um coisa e começámos a subir para depois voltar a descer. É o encanto da Goya, ao lado de uma loja mais comercial podemos encontrar outra que está já mais próximo de um conceito de luxo.
E ainda encontrar lojas com algumas "curiosidades", como uma onde entrámos para comrar uns botões de punho em forma de Vespa. Poderia parecer algo de mau gosto mas ao vê-los aplicados numa camisa percebemos que lhes dá mais personalidade.
Numa esquina está La Distribuidora, que nesta altura me parece o local ideal para ganhar ideias para as compras de Natal. Aqui encontramos de tudo, utilidades e inutilidades com um ar vintage. Desde telefones em forma de sapato a caixas com estampas de Nova Iorque, se não queremos comprar nada o ideal é nem entrar, porque dá vontade de comprar alguma coisa.
Se a fome impede de caminhar mais, sempre se pode comer uma tapa no La Casa del Abuelo. A grande especialidade são as gambas, que pelo o seu tamanho têm nomes diferentes: gambas, lagostinos (que são o mais parecido á nossa gamba) e os carabineros (que são uns maiores mais rosados). E para sobremesa uma paragem na pastelaria Viena Capellanes, onde a montra já faz água na boca. Tem um pouco de tudo desde toucinho do céu, passando pelo famoso "bizcocho" ao petisú de natas e o que me chamou realmente a atenção foi uma tartelete de fruta.
Mas para quem procura as grandes marcas comerciais não terá problemas em procurá-las na Calle Goya, elas estão lá. Zara, Blanco, Massimo Dutti, Women's Secret, entre outras têm as suas portas abertas aqui. E para mim esta é uma excelente alternativa á Gran Via, sempre muito cheia de gente aos Sábados tornando a experiência de compra mais stressante.
Também com loja aqui, está a Hakei, uma das minhas lojas preferidas e onde ainda não fui capaz de comprar nada (parece tonto) mas a verdade é que ainda não encontrei coragem para gastar tanto dinheiro numa peça de roupa ainda que seja diferente de tudo o que encontramos e é aí que está o seu encanto.
A meio da rua está a Igreja de la Concepción, um monumento religioso que interrompe a habitual arquitectura. Do outro lado da rua, uma Zilian. Que outra rua poderia a famosa marca portuguesa (que fazia com que muitas colegas minhas de trabalho fizessem romarias até á sapataria) abrir portas? Calle Goya. E é sempre bom ver um conceito português que é ganhador tanto dentro como além fronteiras.
Atravessamos a Velázquez e continuamos pela Goya entrando numa zona de lojas um pouco mais cara. Aqui está o El Jardin de Serrano, um centro comercial com várias lojas entre elas a Façonable e a Globe. Para além de uma Mallorca onde se pode parar para comer um delicioso croissants com fiambre e queijo brie, ou um pãozinho de sementes com rosbife.
E com a aproximação á Serrano, já encontramos as grandes marcas internacionais como a Prada e a mais luxuosa ainda, Loewe cuja loja ocupa uma esquina entre as duas ruas.
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