Talvez seja das praças que mais gente visita sem saber exactamente o seu nome, creio que estar ao lado do Palácio Real cujo protagonismo faz esquecer a sua beleza. O seu pequeno jardim em forma de parterre de estilo barroco vai dando abrigo a muitos turistas ou locais que procuram ali um espaço para descansar ou relaxar.
Mas há outras maneiras de fazer, á sua volta estão alguns restaurantes com excelentes esplanadas ou "terraza" como se diz por aqui.
Na ponta oposta ao Palácio está o Teatro Real. Remodelado em 1997 e com a presença habitual da Familia Real Espanhola, o teatro apresenta sempre um cartaz de luxo, seja em ballet ou ópera. Ao centro uma estátua equestre do Rei Felipe IV, desenhada por Velázquez com execução do escultor Pietro Tacca. Diz a placa que foi Isabel II quem mandou colocar aqui o monumento, para glória das artes e ornato da capital. Na realidade foi o próprio Felipe que mandou fazer a estátua que estava num antigo pátio do palácio que hoje não existe, queria que fosse grandiosa, mais que a do seu pai que está colocada ao centro da Plaza Mayor.
A rodear o jardim estátuas de reis espanhóis, desde os visigodos até aos primeiros reis católicos que terminaram com o dominio árabe em terras espanholas. Uma das estátuas é de uma rainha, D. Sancha de Léon que viveu no século XI. Do outro lado da praça estão as restantes estátuas, entre elas esta de Iñigo Arista, Rei de Pamplona que viveu no século IX.
Com tanta história concentrada num só espaço, a refinada e ampla praça é uma das mais interessantes da cidade. Passam por aqui muitos artistas de rua, nem todos muito originais é certo mas de vez em quando há um que surpreende, um homem estátua original ou um músico que toca harpa numa melodia de levar lágrimas aos olhos. A intenção é que o espaço fosse uma celebração da arte e creio que continua a ser.
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